terça-feira, 27 de outubro de 2009

Link Correto: Guia rápido da Reforma Ortográfica

Guia Rápido da Reforma Ortográfica

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Chafic Jbeili
Psicanalista e Psicopedagogo
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Diretor-executivo ABMP/DF - www.abmpdf.com
Presidente Sopensar - sopensardf.blogspot.com

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(61)3377-9175 | (61)8490-3648
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domingo, 25 de outubro de 2009

[Cursos Prof. Chafic] Violência Infantil

Recomendo:
Curso livre EAD: Violência Infantil: Identificação e Prevenção

Carga Horária: 90h/a
Investimento: R$179,10
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Aula presencial Pós-Graduação (Ceilândia-DF)

Pós-graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional com ênfase no Desenho Infantil.

Evento: Aula Presencial - Terceiro Módulo:
Data: 07 de novembro de 2009.
Horas: das 9h às 17h
Local: Colégio Eficaz, QNM 5/7, Área Especial A, Ceilândia Sul / Brasília-DF, CEP: 72215-055
Café da manhã: SIM.
Facilitadora: Profa Cintia Folgierini

Canais de atendimento e informações:
Coordenação Técnica: Prof. Chafic Jbeili - chafic.jbeili@gmail.com
Coordenação Operacional: Rose Jbeili -  rosejbeili@gmail.com
Secretaria: Nara Rúbia - secretaria@chafic.com.br
Suporte ao aluno: Tatiane Lima: suporte@chafic.com.br

Disciplina:
A prática clínica e institucional no âmbito da psicopedagogia:

Por meio desta disciplina o cursista estudará as bases legais da Constituição Federal, a LDB e outras portarias que normatizam a prática psicopedagógica, bem como os objetivos dos concursos públicos para contratação de psicopedagogos para as redes de ensino público e a atuação deste profissional na área de Recursos Humanos em empresas particulares, além de outras instituições como hospitais, clínicas de reabilitação, creches e casas-lares. Ao final deste módulo o cursista terá compreendido os aspectos legais da prática psicopedagógica bem como conhecerá seu vasto campo de atuação, podendo escolher em qual ambiente deseja efetivar sua prática profissional

Informações e reservas:
Rose Jbeili - Coordenação Operacional
rosejbeili@gmail.com
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sobreviventes do sucesso!



Sobreviventes do sucesso!
Prof. Chafic Jbeili – www.chafic.com.br

Digo a mim mesmo: Sobreviver do próprio sucesso é o princípio da realização. Sobreviver do fracasso é condenar-se a infelicidade.

Mês passado minha esposa Rosilene teve um pequeno acidente de trabalho oportunizando a mim interessante observação. Ela se feriu com um estilete, tendo logrado profundo corte na região superior da mão esquerda, localizado entre o indicador e o polegar. Ficamos os dois internados! Ela como paciente e eu como acompanhante.

No tempo ocioso, enquanto aguardávamos eventual ordem de cirurgia pelos indecisos residentes de plantão, ela dormia ao soro e eu conversava com outros acidentados e acompanhantes naquela ala do Hospital de Base de Brasília-DF. As lamúrias e lamentações eram abundantes, todas justificáveis e de doer o coração! Certamente, a emergência de um hospital público não é o tipo de ambiente mais adequado e de clima propício para se contar vitórias, exceto quando se consegue atendimento ou alta, depois de sanado o problema, é claro! Rose agora passa bem, obrigado!

A observação interessante que fiz foi no sentido de haver pouca diferença entre o discurso das pessoas internadas das pessoas que encontramos nas salas de aula, nas equipes de trabalho, nas filas de banco, ou nos encontros casuais. Constantemente, percebe-se alguém internado na própria vida, reclamando da má sorte, de outro alguém, de algo que aconteceu ou deixou de acontecer. é a insegurança que gera o medo; que alimenta o desespero e faz jorrar a reclamação como uma espécie de grito de socorro. Uns apropriados, outros bem artificiais.

Inúmeras são as pessoas que no dia a dia falam de seus revezes, da falta de sorte, do tanto que foram enganadas e do quanto são vítimas das pessoas e das circunstâncias, às vezes até da própria existência, tal qual o profeta Jeremias ou mesmo Jó, famosos personagens bíblicos. Eu também, de temperamento predominantemente melancólico, fui um destes, talvez o pior dos reclamões. Pouquíssimas são aquelas pessoas que, quando podem, contam suas glórias, suas vitórias e compartilham amorosamente aquilo que deu certo de verdade, tal qual fizeram o Rei Salomão e o Rei Davi, talvez por isto tornaram-se reis e escreveram o livro dos Salmos, ao invés de o livro das Lamentações!

Contemporaneamente, não lembro uma só entrevista de Ayrton Senna, Bill Gates ou Madre Tereza reclamando de algo ou de alguém. Eles sempre compartilharam e Bill Gates ainda compartilha suas conquistas, seus sucessos e principalmente seus sonhos, com evidente humildade, sem qualquer pretensão aparente ou necessidade narcisística de autobajulação!

A falsa reclamação ou a autobajulação não é só questão de baixa auto-estima não, vai bem além do sentir-se mal consigo mesmo, tem a ver com a cultura da sorte e do azar. Mais intimamente, as lamúrias sem fim e o narcisismo estão relacionados com as carências pessoais, fruto das perdas naturais ou forçadas, mas certamente mal elaboradas.

O ditado “quem não chora não mama” é bastante conhecido e quantas não foram as pessoas que aprenderam tirar proveito do próprio infortúnio? Foram ensinadas a reclamar, reclamar, reclamar para ver se conseguem algum leitinho morno. E sempre aparece! Há sempre uma alma bondosa e um coração generoso disposto a oferecer afago, colo ou empréstimo! Quantas coisas: descontos, beijinhos, brindes, aumento salarial e até perdão se recebe com um bem fundamentado Chororô!

A psicanálise conhece bem a dinâmica do ganho secundário, ou seja, a pessoa relata seus percalços como se estivesse sofrendo profundamente, e por mais que haja realmente presente, em alguma intensidade, o sofrimento e a desvantagem, a lamentação é a maneira explícita e eficaz para saciar eventuais carências veladas. No setting analítico, a choradeira pode ser vista como catarse e, neste formato, torna-se muito mais produtiva para a pessoa.

Contudo, quem já não aproveitou de uma gripezinha para tirar o dia de folga, ou do estresse para justificar eventual grosseria? Muitos adultos sofrem dores andarilhas sem causa aparente e crianças somatizam suas carências parentais em forma de febre alta ou diarréia.

A atenção primária de saúde relata que, em média, 75% das queixas registradas nos ambulatórios médicos são de origem emocional e não de ordem física como se apresentam. Muitas são as pessoas que querem ser cuidadas sem serem libertas de seus males. A maioria, de uma forma ou de outra, se beneficiam de suas queixas, de seus dengos, superlativizando os pequenos tropeços como se fossem quedas fenomenais, por isto ficam dependentes deles.

Isto não é motivo de vergonha, não é crime, muito menos pecado. É apenas um comportamento aprendido; um jeito infantil de se conseguir o esperado. Com o tempo acaba virando um vício socialmente nocivo e mal visto. Entretanto, a manipulação é uma estratégia que funciona bem! É também uma questão de temperamento que altera a perspectiva do sujeito: Para o melancólico, geralmente, um copo com água pela metade pode estar meio vazio, mas para o sanguíneo o mesmo copo pode estar meio cheio.

Em Direito estuda-se uma disciplina chamada "vitimologia", cujo princípio teórico alega que a vítima é, em algum momento, a própria culpada do infortúnio que reclama. Quando isto é evidenciado no elucidar dos fatos, o juiz atenua a pena do réu, dividindo a culpa com a autora do processo. No fundo no fundo, toda vítima é também o carrasco de si mesma.

Enfim, mudar a perspectiva sobre os acontecimentos, sair do papel de vítima e deslocar o foco de atenção para aprender experimentando novas formas mais maduras de se conseguir aquilo que precisa é um desafio fantástico e bem acessível a todos que tentam manter-se a salvo de si mesmos (tema do próximo texto!).

Seja por manipulação, por imaturidade, por traços da personalidade ou por mera conveniência, o certo é que quando se aprende a sobreviver do fracasso, o sucesso não encontra lugar. Sobreviver tirando proveito daquilo que não deu certo é preparar-se para a futura miséria, mesmo que no presente a pessoa sinta-se no controle da situação e com o poder nas mãos ao conseguir o que se quer.

Assim pensam os sobreviventes do fracasso: Nada pode dar certo, pois se tudo está bem e prosperando, como receber ajuda de alguém, não é mesmo? Recusam as melhorias para não abrir mão da esmola. Nada de bom se permitem contar, pois a compaixão alheia é fonte inesgotável de benefícios.

Em contraponto, dinheiro chama dinheiro e felicidade chama mais felicidade, já dizia minha avó Maria! Contar as glórias e falar das conquistas com certa humildade não dá azar e nem atrai a inveja alheia, antes conquista admiração e respeito, preparando a pessoa para ser um sobrevivente do sucesso! E o sucesso é ser feliz, alegrando-se com a felicidade própria e também com a felicidade do outro.

Portanto, sorrir sempre, falar dos sonhos e focar aquilo que deu certo na vida são hábitos saudáveis e ousados das pessoas mais prósperas. Quem assim procede torna-se verdadeiro e genuíno sobrevivente do sucesso, atraindo outros sobreviventes de acontecimentos felizes e, invariavelmente, assimilam a prosperidade do dia a dia e vivem o próprio sucesso, por menor que pareça e por mais simples que este se apresente!

Aproveite o dia e continue celebrando a vida ao compartilhar seus sucessos, pois acredito que você é também um(a) sobrevivente do sucesso!

Abraços fraternos,

Prof. Chafic

Psicanalista e Psicopedagogo
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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Compartilhando vitórias

Compartilhando vitórias
Texto de Edna Coimbra

Todos nós temos um sonho! Uns, sonham com coisas grandiosas, outros, ficam radiantes com pequenos sonhos que vão se realizando ao longo da vida. Meus sonhos sempre foram sonhos normais: casar, ter filhos, educá-los, ajudá-los em suas conquistas, ver meus netos nascerem, crescerem ...

Depois que o Nathan Naum nasceu, vários pequenos sonhos inundaram meu pensamento: o de ouvi-lo falar, se comunicar... Mas um sonho em especial acalentava o meu coração: que ele falasse ao telefone. No início ele nem se dava conta (ou com certeza não queria dar!) quando o telefone tocava. Depois passou a tirar o telefone da base e recolocá-lo. Depois, pegava o aparelho, colocava-o no ouvido, para depois retorná-lo à base. Hoje, ao ligar para a minha filha, para saber das crianças,. ela me disse que eles estavam bem: Abraão havia ido à rua, e o Nathan estava “arrumando a sua bagunça”. Daniela então pediu que eu falasse com ele. Comecei a conversar com ele, e perguntei o que ele estava fazendo: “Arrumando os brinquedos”, me respondeu ele. Continuei o diálogo: E o Abraão, onde está? “Foi na rua”. Perguntei então: E a sua mamãe? “Tá aqui no quarto”. É claro que para cada pergunta, Daniela o incentivava a responder. Ao ouvi-lo ao telefone, senti uma felicidade tão imensa! Parece coisa simples, mas não é! Vocês sabem disso!!! Queridos, a cada jornada vencida, ou sonho realizado, agradeço a Deus, pois bem sei que é Ele quem nos tem ajudado.

Nathan Naum está falando tudo, embora ainda não mantenha conversação. Ele forma as palavras, ora com seus bloquinhos de madeira, ora com os de plástico, e as lê. Todas às vezes que forma uma palavra nova, corre para “chamar” a mãe e levá-la até o quarto. Daniela pergunta: Que palavra você escreveu? Ele então a lê para ela. Daniela lhe diz: Que lindo! Parabéns Nathan, parabéns! Ele então responde: É muito bem! É muito bem! Ontem ele escreveu “shopping”, e hoje, “advertência”. Ele não só formou as palavras, mas as leu para a Daniela, que maravilhada, quase desmaiou de felicidade.

Sabemos perfeitamente que ainda há um longo caminho a ser percorrido. Mas estamos orgulhosos porque Nathan Naum está vencendo cada etapa. Alguns pulam essa, ou aquela etapa. Outros, demoram um pouco mais na realização de algumas. Porém, o importante é vencê-las. E isso o Nathan Naum tem conseguido. No tempo dele, é verdade, mas tem conseguido!

Queridos, sabem de uma coisa importantíssima: quando olho para trás e vejo o quanto ele cresceu, avançou, superou, percebo que lembrar o início de tudo, do diagnóstico, do “luto”, da busca de ajuda, já não dói na alma. Pelo contrário, lembrar de tudo o que ele já passou, (e nós também!) nos dá força para dizer a quem está chegando, ou está desanimando (porque tem hora sim, em que bate uma tristeza, um desânimo, uma vontade desesperadora, de sumir, de jogar tudo para o alto, de entregar os pontos) que vale a pena continuar essa jornada; que é possível sim, obter vitória, que os iiiiii se transformarão em pequenas sílabas, em palavras simples; que as correrias incansáveis pelo meio da casa irão diminuindo à medida que passamos a entender, valorizar, e supervisionar essa dinâmica; que as longas noites, ou dormindo muito tarde, ou acordando pelas madrugadas, também irão diminuindo porque aprenderemos a controlar a ansiedade tão presente em nossas crianças, e a ensinar-lhes que há uma hora para tudo.

Claro que no início é tudo muito difícil: para eles e para nós. Nathan Naum deixou os “iiiiii”, mas de vez em quando vem com um “muuu muuu muuu”. Daniela, que não brinca em serviço, dá logo um tranco: Ó menino, você é vaca, para ficar mugindo? Rapidinho ele para com o “muuu”, e fica com cara de “pastel”. Correr pela casa? Que nada! O moleque quer é correr de bicicleta na rua. Haja pernas. Ele diz para a mãe: “bicicleta”. Daniela explica: Nathan está chovendo. Ele insiste: “bicicleta”. Agora, acordar cedo é com ele mesmo. O menino é um relógio: cinco horas da manhã ele acorda. Mas fica deitadinho, falando ou cantando baixinho. No início acendia todas as luzes da casa e corria para lá, e para cá, na sala. E tem também as birras! As tão assustadoras e desagradáveis birras: se jogar no chão, morder e arranhar o outro, ou a si mesmo; o choro e os gritos. Ai, ai! É nesse momento que desmorona tudo! Mas não pode! É justamente nessa hora que o nosso "controle" da situação tem que está ligado. A gente precisa buscar sabedoria para distinguir o que é birra "birra", do que é negação, frustração, não aceitação. Parece à mesma coisa, mas não é!

Queridos, quem é que não gosta de praia, de piscina, de ficar no computador, de espalhar todos os brinquedos, como se estivesse numa "piscina de bolas", de andar (horas!) de bicicleta, de brincar na chuva, de subir em montes de areia e as espalhar (bem espalhadas!) com os pés (calçados ou não) ou com as mãos! Só que às vezes não demarcamos tempo, espaço, prioridade das atividades. O nosso dia a dia é muito corrido: casa, marido, trabalho, outros filhos. Mas, nossos filhos não são cabides, que você põe ou tira a roupa, e eles ficam estáticos. Nossos filhos são gente como a gente, com as mesmas necessidades de afeto, atenção e respeito que nós. Ah! Tem alguma coisa mais irritante do que desligarem o computador na nossa cara; escolherem a camisa azul, quando queremos a vermelha; calçar o tênis quando queremos estar descalços; insistirem em virarmos a direita quando nosso desejo é seguirmos em frente; nos obrigar a sentarmos quando queremos ficar em pé; mudar o canal da TV quando estamos assistindo o nosso programa favorito; perguntar N vezes a mesma coisa quando não estamos a fim de dizermos nada (nem um iiiii!)? É. Eles também! Só que eles ainda não sabem como verbalizar isso, e nós, ainda não aprendemos a ler em seus olhos, em seus movimentos, em seu corpo, por isso se frustram, se magoam, se irritam.

Bem..., nessas ocasiões, o melhor é usar a razão em vez da emoção, porque senão ficaremos tão estressados quanto eles, ou o que é pior, poderemos levá-los a um estresse maior. É fazer acordos, e cumpri-los, (é claro que um pouco de flexibilidade não faz mal a ninguém) e o mais importante: levá-los a compreender o que foi acordado, ou seja, o que esperamos deles e o que eles podem esperar de nós. Nathan Naum adora o computador, se deixar ele "esquece" da vida; os CD da nossa amiga Andréa, ele os vê, e "trabalha" nos mesmos, todos os dias; se deixar ele passa o dia todo andando de bicicleta. Mas, ele está aprendendo que todo mundo tem hora para cada atividade: ele, o irmão,o pai quando vem buscá-los, e até a Madona tem hora para ir à rua fazer cocô! Por isso devemos sempre conversar com eles! "Mas ele não me responde" Não tem problema! Ele está sempre ouvindo o que você está dizendo, mesmo que pareça não está nem aí. Sabem, se ninguém sinalizar o meu "norte", como saberei o caminho certo a seguir? Se você explicar, com calma, sem gritos e com determinação, ele cumprirá a parte dele no acordo! Pode levar um tempo, dois ou até mais (na verdade são muitos mais), mas ele consegue. Eles nos compreendem, nos ensinam e aprendem conosco, só não sabem como manifestar essa compreensão. Aliás, nossa vida é um eterno aprendizado, e nós aprendemos mais do que ensinamos.

Por favor, acreditem que seus filhos são capazes. Não desistam nos primeiros obstáculos. Lutem por eles. Busquem toda e qualquer ajuda para capacitá-los. Nossa vida é difícil, como a de vocês também! Mas não deixem que isso impeça vocês de investirem neles. Usem os órgãos públicos, corram atrás de convênio, peçam auxílio, mas lutem. Nossos filhos conseguem aprender muito mais do que vocês pensam, ou esperam deles.

Que Deus, em o nome de Jesus, continue nos dando discernimento para seguirmos nossa luta. Que possamos ministrar para os nossos filhos, palavras de amor, compreensão, incentivo.

Um beijo no coração de todos,

Edna Coimbra (Vovó do Nathan Naum, sete anos, AUTISTA).

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Sonhar é preciso...



Sonhar é sair pela janela da liberdade,

é vaguear pelos caminhos

proibidos ou não.

É, sem ter um rumo qualquer,

ter um alvo a perseguir:

a felicidade.



Sonhar é não limitar-se a limites

sejam eles quais forem,

impostos ou não.

É fazer do impossível o possível

quando e como quiser o coração.



Sonhar é viver o passado no futuro

e o futuro no presente.

É ter o se quer

e afastar o que não se deseja

É despertar dentro de si

aquele ser criança.

É almejar a vida...



Pra sonhar não é preciso

ter passado, nem presente,

nem cultura, nem riquezas...

Pra sonhar não precisa fazer parte

de uma classe social

de uma faixa etária

ou de qualquer coisa que separe

um ser humano do seu semelhante

É preciso apenas ter esperança

pois sem esperança ninguém vive

e sonhar é viver...



Sonhar não é direcionar os pensamentos

ao que pode ser real

Mas sim tornar real,

mesmo que apenas na mente,

o possível e o impossível,

o real e o abstrato

o tudo e o nada

Num tempo e num lugar

a serem definidos

ao belprazer de quem sonha...



Sonhar é dar a própria vida

a um sentimento de bem-estar

e, sem restrições,

entregar ao coração as rédeas da razão

É viver com quem se ama

sentindo-se amado.

Sonhar é sair...

É vaguear...

É não ter rumo.

É ter um alvo.

É não limitar-se.

É fazer...

É sentir...

É amar...

É ser amado...

É ter esperança...

É viver!


Sonhar é preciso!

Telmo

sábado, 23 de maio de 2009

Morte em vida




Por Raquel de Ávila

Mais um dia comum, luto com a mesmice e bato em mim.
Sangro e amoleço meu corpo.
Oro, cheiro, crio, sorrio e choro.

Mais um dia...

Lugar impessoal, sem viço e sem magia.
Falas que entram por ouvidos vazios,
Que não ressoam e nem silenciam.

Mais um...

Dia que passa despercebido, sem luz e sem sombra.
Sem graça e sem poesia.
Sem mãos que acariciam e sem voz.

Mais...
Um dia comum que brinca sem pedir licença,
Que ignora a presença do nada.
O nada que traduz à vida a sua essência.

Mais um dia comum...

Reflexo de vida não vivida,
De calor não sentido, de frio consumido e,
De promessa não cumprida.

Mais um dia...

De um corpo que não sabe o caminho,
Que não se mostra no espelho,
Que conversa sozinho.

Mais um...

Sussurrar de pés que rastejam e que formam pegadas inexatas,
Labirintos sem saídas,
Gritos perturbados e cenas inacabadas.

Mais...

Um dia comum...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Sonhos e pecados

Roberto de Carvalho Rocha
21 Mai 2009 - 01h51min

Os dois amigos se encontraram no restaurante no fim de semana para o costumeiro jantar. Psiquiatra um, sacerdote o outro. O psiquiatra foi logo falando. “Sabe que nós somos colegas de profissão? Hoje foi que percebi. Só que eu chamo meus clientes de pacientes e você chama os seus de penitentes. Ambos escutamos os mesmos acontecimentos. Só que eu os chamo de traumas. Você é mais cruel. Chama-os de pecado”.

O sacerdote bebeu um pouco de refrigerante e sorriu. “Só que você fica envenenado com as confissões que você escuta e eu fico é feliz.”

O psiquiatra sorveu um gole de uísque e se queixou. “Hoje realmente estou envenenado. Mulheres passaram para mim sua angustia de se sentirem envelhecendo sem mais o amor do marido, sem filhos, porque fizeram muitos abortos. Vivem somente para cada dia contarem mais rugas, cada dia sentirem mais dores, cada noite mergulharem na solidão e angustia. Não há mais motivo para sorriso. Nunca irão explodir numa gargalhada, quando um neto pequeno no seu colo perguntar com toda seriedade: “Vovó, por que as pessoas chamam gato de gato?”

O psiquiatra pegou o padre pela mão. “Você é feliz, padre! Para você elas contam somente os pecados. Você as absolve, coloca-as novamente em contato com Deus, que é amor, e elas saem felizes. Você não tem de escutar os sonhos! Estes são o perigo, os que mais doem. Minha última cliente contou-me seu sonho: Na rampa de lixo os cachorros lutavam pelos sacos de plástico com sangue, que acabavam de chegar. Nos sacos, o nome do hospital onde ela fizera o seu último aborto. Um saco rasgou-se e caiu uma cabecinha. Com os dentes o cachorro pegou-a pela orelha e saiu correndo pela escuridão. Podia ter sido meu filho, doutor!”

Roberto de Carvalho Rocha - Diretor da Faculdade Christus.

Meu sonho é...

O meu sonho é ter um espaço (uma loja ou sala de mais ou menos uns 200 metros quadrados), equipado com telão, data show, cadeiras, sistema de som e todo conforto onde eu pudesse ministrar minhas palestras e aulas.

Este meu sonho deve custar uns 100 a 120 mil reais aqui na região onde moro. Não é tão difícil assim de realizar né? E o seu sonho, qual é? Quanto custa? Quer me contar?